Em 03 de julho de 1973, o voo 820 da companhia aérea brasileira Varig decolou do aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Paris, na França. A bordo estavam 134 passageiros e 11 tripulantes. O que deveria ser uma viagem tranquila se transformou em uma tragédia que marcou para sempre a história da aviação comercial.

Cerca de uma hora após a decolagem, a tripulação da aeronave percebeu uma falha no sistema de pressurização, o que levou a uma descompressão rápida e violenta. A falta de oxigênio a bordo deixou muitos passageiros desorientados e inconscientes. A tripulação tentou fazer uma descida de emergência, mas a pressão da aeronave era tão alta que causou uma explosão no compartimento de carga, o que levou a uma queda livre.

O avião caiu em uma área densamente arborizada na floresta amazônica, deixando apenas 11 sobreviventes, que tiveram sorte de escapar com vida. O resgate dos sobreviventes foi difícil e demorado, devido à localização remota da floresta. Pessoas que viviam próximas ao local do acidente ajudaram no resgate e forneceram água e alimentos.

O acidente causou grande comoção no Brasil e em todo o mundo. As investigações revelaram que a causa do acidente foi uma falha na manutenção do sistema de pressurização, que deveria ter sido substituído antes do voo. A Varig foi responsabilizada pelo acidente e os familiares das vítimas entraram com ação judicial contra a companhia aérea.

O desastre do voo 820 da Varig é um dos acidentes aéreos mais trágicos da história da aviação comercial brasileira, deixando um legado de mudanças na segurança da aviação. Desde então, as companhias aéreas passaram a realizar verificações mais rigorosas em seus sistemas de manutenção e treinamento da tripulação, a fim de evitar futuros acidentes aéreos.

Em conclusão, o desastre do voo 820 da Varig é uma lembrança triste de um acidente aéreo que mudou a vida de muitas pessoas. Essa tragédia resultou em mudanças significativas em torno da segurança da aviação comercial e contribuiu para a criação de melhores padrões de manutenção e gestão de aeronaves em todo o mundo. O legado deixado por essa tragédia ainda é sentido nos dias de hoje e serviu como importante lição para a indústria da aviação.